domingo, 1 de julho de 2007

Chegada à Findhorn




Estou aqui em Findhorn, depois de 3 semanas sem tempo para nada. A primeira semana estive em NYC com a Emilia. Não paramos um só momento, pois havia muito para fazer. Andamos a pé quase o tempo todo. Ela é uma grande companheira e ótima para os programas de museus e galerias. Muito querida. Fomos ao Metropolitan, onde pudemos ver novamente os Expressionistas Americanos, que amo de paixão, além dos impressionistas, expressionistas, modernistas, contemporâneos. Passamos o dia todo lá. Das 9 as 16h com uma paradinha para um hotdog na porta do museu. Fomos também a Storm King, a uma hora de bus ao norte de NYC. É um museu ao ar livre de esculturas site specific, enormes dos melhores artistas contemporâneos. E é um parque lindo. O dia estava ensolarado e agradável. Foi ótimo. Visitamos o MOMA, que esta reformado, e nos maravilhamos com tudo novamente, apesar de já conhecer a maioria das obras. Estava folheando um livro na loja de lá, pensando se comprava ou não, quando um rapaz perguntou se eu queria ficar com o Gift que ele havia recebido na excursão, pois a
mulher dele tambem já tinha um. SORTE, oba!!! Visitamos as galerias de Chelsea, que são muitas concentradas em 2 ou 3 ruas, e fiquei felicíssima de ver que a pintura esta em alta novamente. Essas galerias da 24 th e 23th Sts são super vanguarda e só tinha pintura, algumas maravilhosas, outras pavorosas mas de qualquer maneira eles acordaram depois da overdose de instalacões conceituais e viram que tinham que ganhar dinheiro. Afinal vivemos num mundo capitalista. As do Soho a mesma coisa. Mas mais conceituados. Maravilhosos Andy Wahrol!!! Fomos também ao planetário no museu de História Natural. É maravilhoso! Já o conhecia também , mas vimos um show novo Cosmic Collisions” , mostrando como podemos ter uma queda de meteoro aqui como aconteceu no Mexico e dizimou os dinossauros. Só que para as pessoas não ficarem apavoradas como na “Guerra dos Mundos” do Orson Wells que criou pânico nos USA, ele disseram que estão fazendo um foguete que desviara a rota do meteoro caso isso acontecer. Ha-Ha. Saí tranquila!!! In between, fiz umas comprinhas de coisas básicas, pois agora estou parcimoniosa, mas comprei meu laptop lindinho, pequeno, Wi-Fi, mas em NYC não consegui usá-lo, pois não sabia usar o Wi-Fi. Quando aprendi, já era hora de ir embora. No aeroporto fiquei com medo, pois só ha internet paga com cartão pela internet. Fácil de hacker entrar. Cheguei em Londres na quinta . Passei o dia na Oxford St, South Molton dando uma olhada nas lojas e matando a saudade dos velhos tempos efeliz de não ter que pesquisar moda. Almocei o salt beef do Selfridge, que adoro e sempre que chegava em Londres era a minha primeira comida. Como Londres está caríssima fiquei só o dia. Hotel a 200 libras. Multipliquem por 4 e da R$800,00 a noite. O motorista do táxi, disse que para eles também a vida esta cara, e que é por causa dos milionários russos. Essa eu não sabia. Antes eram os árabes!!! A noite ncontrei a Carol e pegamos o ônibus para Edinburgh. Não podia ir de avião pois teria que pagar uma absurdo de excesso. Tinha mais de 60kg. Chegamos pela manhã em Edinburgh, e nos hospedamos numa excelente BB(bed and breakfast). São ótimas aqui no UK e bem mais baratas que hotel. Em torno de 60 libras 2 pessoas. A cidade parece filme do Harry Potter. Bonita, pequena, mas não está na minha lista de cidade retornável. Adorei o Botanical Garden. Maravilhoso. Ficamos 2 noites e fomos tambem de ônibus , 4 h de viagem, para Inverness que fica perto de Findhorn.Visitamos o Loch Ness de barco, mas não vimos o monstro, visitamos o castelo de Urqhalt.Chovia o tempo todo.Inverness é pequena, bonitinha e não retornavel também a não ser para mim quando quiser ir ao cinema ou fazer algumas compras pois está a 50km daqui de Findhorn. Ficamos 2 noites, deixamos a bagagem e resolvemos ir em direção ao Pólo Norte. Fomos para as Orkney Islands, logo abaixo das Shetlands. Muito frio na travessia de ferry. O ponto extremo da Escocia. Chegamos depois de 40min, vimos golfinhos e pássaros marinhos, e também falesias. Muito vento. Pegamos o ônibus e só havia pastagem de ovelha. Uma casa lá outra acolá. E NEHUMA árvore. Só pasto, divididos com aqueles lindos muros de pedra. Eles não tem madeira para fazer cerca. O povo e super simpático, mas falam um dialeto estranhissimo misturado com o inglês.
Difícil de entender. Eles não se acham muito escoceses. São descendentes dos Picts e dos Vikings. A cidadezinha de Kirkwall é lindinha, com uma igreja gótica maravilhosa. As Orkneys tem o mais preservado site arqueológico do período neolítico. Descobriram em 1850. Parece uma cidade dos Flinstones. Móveis de pedra. Adorei. E também tem o Brogard Circle. Monolitos em círculo de mais de 4000 anos.


Visitamos também uma autêntica destilaria de whisky escocês. Aprendemos que o aroma é dado com a fumaça da tundra e dos barris de carvalho usados de sherry que são usados para envelhecer o whisky. Na loja da destilaria tem um whisky de 40 anos que custa 1000 libras. Adorei ver o malte germinar. Valeu!!! Apesar de tão poucas árvores,Orkney é retornável. Eles dizem que é porque venta muito, mas acho que acabaram com as florestas do UK como podemos acabar com as nossas. Tudo vira pasto ou cana de acucar. Chegamos em Forres, que é a Atibaia de Inverness, só que linda. Parece que parou no tempo. Casas enormes de pedra. Um luxo. Nao há quase comércio. As pessoas se abastecem em Inverness, Elgin ou Aberdeen. Como Atibaia, mas muito menor e muito mais rica. Com muita qualidade de vida apesar do frio. Carol ficou 2 noites para conhecer a Findhorn Foundation e partiu para Londres encontrar Bethania, sua filha que mora lá. Estou instalda no Cluny Hill College. Um antigo hotel, que hoje abriga a Findhorn Foundation e onde é dada a maioria dos cursos. Muito confortável. Estou praticando muito meu inglês e em uma semana já da para notar a diferenca. Só falo inglês com alemães, britânicos, japoneses, americanos, dinamarqueses, holandeses, suecos, norueguese, italianos e nenhuma palavra de português, pois não há nenhum brasileiro fazendo o curso. Sei que há alguns por aqui. Ontem acabei a Experience Week, mas ainda estou no conforto do college até segunda, onde mudo para um quarto numa casa de uma ex-professora de Sacred Dance no Park. O Park ,onde a fundacão começou, fica na vila de pescadores de Findhorn entre a baia de Findhorn e a praia. Se quiserem saber o que é Findhorn Foundation entrem no site: www.findhorn.org. O curso foi muito intenso, muito bom, mas não tive tempo para nada. Hoje é que estou aproveitando para botar a vida em dia. Conheci bastante gente, a
comida vegetariana muito boa. Fizemos jogos, dança, conversas e trabalhamos também como parte do aprendizado. Escolhi trabalhar no Cullerne Garden, no Park onde são produzidas todas as verduras e legumes daqui. Lindas. O trabalho é árduo. Peguei na enxada, semeei, tirei mato. Todos os dias por 3hs. Mas muito bom. Principalmente para mim, que não conhece nada de plantio. As plantas daqui são todas orgânicas, sem adubos e defensivos. As saladas são colhidas no dia e super crocantes. Vida saudável. Anti stress!!!!
Divertido.

2 comentários:

Marco Ramos - Coy disse...

Boa Noite

Vi que suas postagens são antigas, mas estou indo para FIndhorn em agosto e achei seu blog pela internet e gostei muito.

Essa sua viagem para lá e depois TIbet/India é o meu sonho!

Voce tem facebook ou um email para que possamos nos comunicar, e se possivel, eu tirar algumas duvidas?

Grande abraço

Marco Ramos - Coy disse...

Meu e-mail é marco_br@yahoo.com e facebook Marco Ramos - Coy

abs